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Prensa

06 de Abril de 2015

Insatisfação com o trabalho

Em 30/03/2015, o site Callcenter.in.br publicou a matéria "Insatisfação com o trabalho", citando o IPOM - Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, presidido pela psicoterapeuta holística e hipnóloga Myriam Durante. Confira:

Entre os meses de fevereiro e março de 2014, o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), entrevistou 1.340 pessoas na capital paulista e apurou que os índices de insatisfação com o ambiente de trabalho estão em níveis elevados. De cada 10 profissionais consultados, 7 confessam não estarem satisfeitos com a carreira ou emprego e gostariam de trocar de função ou empresa. "Existem pessoas que estão insatisfeitas com suas carreiras mas, mesmo assim, continuam trilhando seus caminhos. Já outros gostam da carreira, mas almejam uma posição melhor ou mudar de empresa", comenta Meiling Canizares, especialista em gestão de carreiras.

Um dado alarmante e que se deve levar em consideração para essa insatisfação, segundo o especialista, é relativo a famosa Geração Y que possui muito menos paciência para esperar que as coisas aconteçam. "Existe uma pressa dessa geração em crescer na carreira e uma falsa expectativa de empregar pouco esforço pessoal em seu crescimento. Há jovens que acreditam que já estão preparados para o próximo passo e, na verdade, não estão."
 
Ainda com base na pesquisa, 68% afirmam se sentirem capazes de exercer cargos mais valorizados ou bem remunerados, mas se sentem vítimas de chefes injustos e de um sistema empresarial que não reconhece a meritocracia. "Essa informação nem sempre condiz com a realidade. É importante incentivar o protagonismo e estimular que o profissional assuma o controle da carreira e a responsabilidade pelo sucesso ou fracasso e não os atribua a terceiros como seus gestores, RH ou a própria empresa que não valoriza o profissional. Se não é possível mudar o ambiente, ao detectar barreiras exteriores e não conseguir superá-las, deve-se considerar tomar a iniciativa da mudança de empresa. Antes, contudo, deve-se avaliar se as barreiras são realmente externas", completa Meiling.
 
Outro dado que também preocupa, de acordo a pesquisa, é o fato de 40% das pessoas afirmarem que não costumam se planejar e preferem esperar que as coisas aconteçam naturalmente. Para Meiling, isso não é fator preocupante: "Não há problema em não planejar toda a carreira, mas há momentos em que isso se torna necessário. Quando temos sonhos e objetivos a realizar, é importante planejar", completa o especialista, que ministra workshop sobre gestão de carreira no dia 22 de maio, em São Paulo.