01 April 2016
PRIMEIROS PASSOS PARA EMPREENDER NA ECONOMIA CRIATIVA
Em 30/03/2016, o G1 e o Portal Exame, publicaram a matéria " PRIMEIROS PASSOS PARA EMPREENDER NA ECONOMIA CRIATIVA". Destacando pesquisa feita pelo IPOM - Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente.
Primeiros passos para empreender na economia criativa. O G1, o Portal Exame, e a Associação Brasileira de Recursos Humanos são unânimes em dizer o que você já sente na pele, os brasileiros estão insatisfeitos com o trabalho.
Segundo a pesquisa da Isma Brasil (international Stress Management Association). 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho. Já o IPOM - Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente - 68% afirmam se sentirem capazes de exercer cargos mais valorizados ou bem remunerados, mas se sentem vítimas de chefes injustos e de um sistema empresarial que não reconhece a meritocracia.
Esses dados mostram o tamanho da insatisfação do brasileiro com a atual economia tradicional (de manufatura, agricultura e/ou comércio).
Se você faz parte dessa estatística, deixar o tempo passar sem fazer alguma mudança vai acabar te deixando doente, porque você acaba entrando em um circulo vicioso e tudo parece dar errado na sua vida.
Primeiros passos para empreender na economia criativa
Antes do surgimento da internet e da economia criativa até poderia ser compreensível viver assim para o resto da vida, mas agora é totalmente inimaginável.
O conceito de economia criativa vem do termo "indústrias criativas". Esse termo apareceu em um discurso chamado "Creative Nation" (ou Nação Criativa), que foi dito pelo Primeiro-Ministro da Austrália, no ano de 1994.
O discurso defendia a importância de se aproveitar as oportunidades criadas pela globalização e a internet, como maneira de informar e de enriquecer a criatividade dos seres humanos, e as contribuições disso para o desenvolvimento do país.
"Economia Criativa" é um termo que foi criado para dar nome aos modelos de negócios ou gestões, que tem origem em atividades, produtos ou serviços, feitos a partir do conhecimento, da criatividade ou do capital intelectual de pessoas, visando gerar trabalho e renda.
Diferente da economia tradicional (de manufatura, agricultura e/ou comércio), a economia criativa, em essência, tem o foco no potencial particular ou coletivo, para se produzir bens e serviços com criatividade.
De acordo com a ONU, as atividades desse setor estão ligadas ao conhecimento, produzindo bens tangíveis, intangíveis, intelectuais e artísticos, com um conteúdo muito criativo e com bastante valor na economia.
A maioria dessas atividades é vinda do setor da cultura, da moda, do design, da música e do artesanato. Outra parte é vinda dos setores de tecnologia e de inovação, como, por exemplo,o desenvolvimento de softwares, jogos eletrônicos, aparelhos celulares e a venda de conhecimento através da internet.
Você pode empacotar esse seu conhecimento em forma de bits e vendê-lo por meio da web, seja em webinars, vídeo-aulas, textos ou tantos outros formatos possíveis.
Esses são alguns dos setores que estão crescendo com extrema rapidez no mundo da economia, não apenas falando em geração de lucro, mas também na geração de empregos e dos ganhos em exportações.
5 dicas para quem quer atuar nessa área
Tenha um objetivo: Veja as necessidades que as pessoas tem em oferecer um produto ou um serviço, que tenha muita relevância, pois lucro é consequência;
Coloque suas ideias em prática: Planeje, pesquise e programe suas ideias, pois elas não viram bons negócios sozinhos;
Crie protótipos: Aproveite a internet e lance o seu produto, sem a necessidade de ter o terminado por completo. Correções e aperfeiçoamentos são feitos de acordo com o feedback que os usuários mandam. Isso é muito bom, pois quando ele for lançado, de fato, no mercado, ele já estará em uma versão mais melhorada e chegará muito melhor nas mãos do consumidor;
Utilize métricas: Procure conhecer os resultados dos impactos. Utilize a pesquisa de quantidade, pois grandes investidores amam números e bons resultados.
Capacite-se em gestão: Procure estudar matérias que são ligadas a gestão e tenha o conhecimento profundo de seus empreendimentos;
Conclusão
O que foi possível perceber é que a economia criativa está em constante evolução, pois quanto maior for o intelecto humano, maior serão as ofertas dentro da economia criativa. Isso acontece por conta da economia criativa já estar ligada diretamente aos potenciais humanos, sua capacidade de fazer assimilações e ter o desejo de se preservar a cultura que está dentro da localidade em que está inserido, transformando isso em uma fonte de lucros.